Luz ou Trevas? Malakai Plessis - André

Malakai sentiu sua mente voltando, seus pensamentos se encaixando novamente e uma sensação ruim, como se estivesse se afogando, tentou se debater para subir a superfície e respirar porém nada lhe adentrava os pulmões, um vazio, seria esse o fim, seria assim que a morte era sentida? Perguntas em meio ao desespero e então uma voz, doce e sútil lhe era ouvida, ainda sem sentido como se algo não a deixasse ser escutada, e aos poucos o som foi tomando forma e pode sentir uma mão, macia e desprovida de músculos, uma mão feminina de um tom obsidiano como a noite, muito belo, e um manto branco como seda.
A mão lhe puxava para que se levanta-se, ouviu então.

...não há tempo para ficar ai caído, venha temos que ajuda-los ou tudo estará perdido, nós não podemos deixar...


Sua visão foi tomando forma, a imagem do braço e a voz ficando para trás como se tivesse sido apenas um sonho, visão e audição se formando, e você rapidamente percebe que estava cercado por 6 pessoas ajoelhadas, com um manto e capuz, todas de cabeça baixa, imóveis, e um homem esguio de roupa com pedaços de metal, como se fizesse cosplay de algum personagem de armadura leve, talvez um ladino, a sua cintura pousava de cada lado um cabo, duas espadas curtas, ele possuía um sorriso calmo e olhos sem expressão, a sala que você está é iluminada por velas mas mesmo assim, é escura. O homem da um passo a frente arruma a sua postura de forma militar e diz.


hmmm, então é assim. Bom, é melhor eu começar me apresentando, EU sou Jin Yang, mais conhecido como Mil lâminas, mas Jin já está bom. Versão curta do que se tem para saber, você morreu, entre a vida e a morte, o ritual de ascensão lhe chamou de onde quer que você tenha vindo e aqui você está, é a sua segunda chance. Pelo pacto de Ascensão eu devo dizer apenas a verdade ou minha alma será levada e apenas meu corpo aqui restará. Tem alguma coisa que queira saber de imediato? Se quiser pode perguntar após descansar, já arranjamos um quarto para você descansar.


Você se sente estranho, algo no ar, parecia diferente, como se tivesse sabor, não era ruim, apenas diferente, ao reparar em si mesmo, você vê que suas roupas, bolsa, celular, tudo sumiu, no chão há marcas como se fossem de um circulo de transmutação de algum anime...

Eu, de certa forma, entendo o que ele fala, mas não compreendi o que ele quis dizer, talvez por não prestar muita atenção, estava confuso, me senti dentro de algum sonho que sempre tive depois de jogar muito no console ou PC com os amigos.

Percebendo que não estava com as minhas coisas, congelei.

"Eu estava nu? Quem eram essas pessoas? Eu fui sequestrado por pessoas de algum culto? Por quê? Onda eu estava antes? Eu não me lembro..."

Murmurei "é um sonho?" e me belisquei, senti dor, fiquei mais confuso, um pouco assustado, olhei para a pessoa que estava na minha frente e havia falado comigo, franzi o cenho e perguntei desconfiado e instintivamente tomei uma postura defensiva:

- Vo-vocês, são de algum culto, o que querem comigo?

Algumas coisas que ele dissera ficaram claras na minha mente e, depois que consegui um certo controle emocional, perguntei logo em seguida:

- Você disse que eu morri!? Como assim??

Continuei com a postura defensiva, só que um pouco mais firme do que antes.

Citação :

- Vo-vocês, são de algum culto, o que querem comigo?

-Hmmm, eu sou algo como cavaleiro e mercenário, mas isso não vem ao caso, o que o pessoal quer com você, bem, eu sei la, mais tarde você vai ter uma conferência com o rei desse lugar, e ele explica para você tudo, ou sei la.

Citação :

- Você disse que eu morri!? Como assim??

-É isso ae, cê morreu, bateu as botas, faleceu, esse tipo de coisa.


-Bom, vai descansar mano, eu vou ficar encarregado de você, mas espero que você não seja do tipo problemático.


Após dizer isso o homem se retira, e um senhor, com cara de Alfred, e roupas dignas de um mordomo de mangá, se aproxima, lhe entrega um manto e com gestos de mão (não é jutsu), ele pede para acompanha-lo e lhe deixa em seu aposento, ele se curva, e se retira.


O quarto é grande, bonito, luxuoso, e sim, o caminho até o quarto foi em uma ponte ligada a um enorme castelo, todo ele feito de rochas claras (imagine algo como o reino principal de Gondor, minas tirith, só que maior, e você estava em um lugar muito alto, pelo que reparou pelas janelas até o quarto.


No quarto possui um armário com vários cosplays de roupas antigas, desde ceroulas a jaquetas de couro, uma cama coberta, de casal, mais macia do que bonita, ao lado da cama uma jarra com água e outra com água que passarinho não bebe, a sua frente um prato com pão, LINGUIÇA, queijo e uma faca de corte pequena, um báu ao pé da cama com cadernos e alguns lápis de carvão e outras matérias (sim, tem um que se assemelha a grafite), uma varanda com uma porta de vidro e cortinas vermelhas enormes,


--(o caminho até o quarto durou cerca de 5 minutos, e mesmo que você tenha falado ou perguntado algo ao mordomo, ele não disse um "A", e você viu que a cerca de cinco metros outros dois guardas acompanhou você, o que lhe tira um pouco o desejo de dar uma de novinha rebelde e meter o pé, tirando isso, prepararão tudo para você, tem até uma banheira de madeira no canto do quarto com água quente e uns treco para você se lavar)--

Fui ouvindo tudo naquela postura defensiva, eu não senti nenhuma intenção maliciosa, pelo menos na postura de todos e no tom de voz de Jin Yang. Eu relaxei, mas não abaixei a guarda.

"Caramba, que loucura..."

Meu sorriso nervoso fica aparente, eu sigo as instruções dadas, eu precisava observar mais, entender onde eu estava e a situação que me encontrava.

Enquanto andava e olhava, o sorriso congelado ainda estampado no rosto, eu estava me convencendo...

"Eu posso realmente ter sido invocado, ou algo do tipo. Este lugar é bem fantástico, não vi nada assim no "meu mundo", só parques temáticos, aqui não parece ser esse tipo de coisa, é muito grande e não parece artificial..."

Percebo que não há brechas para qualquer fuga, acabo decidindo seguir o fluxo de qualquer maneira.

Dentro do quarto, olho tudo, exploro tudo, cada canto e objeto, quero saber.
Cheiro a água, bebo, cheiro a bebida estranha, parece algo alcoólico, experimento.

- Será que há livros por aqui?

Malakai percebe que no baú ao pé da cama há livros, no que ele ao verificar, percebe que o livro está com uma escrita um tanto diferente, o alfabeto presente no livro era totalmente diferente de qualquer coisa que ele ja tenha visto, não era chinês ou russo, nem das arabia.

Um tanto frustado pela descoberta, quase como uma ficha caindo em um telefone de rua (orelhão), Malakai se senta a cama, no que ele se assusta ao perceber que tinha algo embaixo de todo aquele edredon fofo e volumoso, no que ele escuta uma voz.

Ai, mais cuidado por favor (kudasai).


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A roupa da mulher a cama esta igual a imagem, ela se senta e com uma clara feição do que se poderia dizer timidez para alguém vestido pro crime como ela estava.

Muitas coisas se passam pela cabeça de Malakai (ambas), mas uma coisa era certa, ela estava ali por algum motivo, o mais óbvio seria para agrado, no pior dos casos morte com agrado.


Errr eu, hmm, estou aqui para satisfazer todos seus desejos... todos  " " " NYAN " " ".


Ela profere e projeta todas as palavras com o rosto virado, como se estivesse envergonhada demais para te olhar nos olhos, mas sua mão direita puxa a alça de seu suti-hein e ele se desfaz e metade de seu par fica a mostra, Malakai se encontra em uma situação difícil, e de difícil dicizão dificilima de se dificilizar. ( o Nyan ainda ecoava na cabeça mais viril de seu corpo)

Levantei ligeiro. Me deparo com a cena. Minha postura quebra.

"Espera! Hã?! Quê?! Mas que diabos!! Tem uma loli na cama!!"

"Por que tem uma fodendo loli aqui? Caracas, o que ela acabou de dizer?"

"Calma, pense com clareza... Nunca estive numa situação dessas, mas já vi algo semelhante nas séries."

Eu me "acalmo" um pouco e arrumo a postura quebrada de antes.
Abro o sorriso nervoso "insegurável".

- Cof cof... Moça, por favor, não precisa, é o meu primeiro dia aqui, não me acostumei com nada, eu só quero um tempo pra pensar e relaxar.

Observo o corpo dela, não muito diferente dos humanos comuns, apesar das experiências com a medicina, o fato de ser "outro mundo" ainda é bem peculiar e intrigante, mas me controlo ao máximo.

"Que merda, preciso mudar a situação!"

Mexo com o dedo numa das mechas do meu cabelo.

- Olha, façamos assim, você provavelmente pode ser punida se acabar saindo sem ter feito o que lhe foi mandando.

Olhei para a porta de vidro que dá acesso a sacada, vejo se há uma mesa e cadeiras lá para se sentar.

- Vamos pra sacada, tenho algo pra te perguntar.

Sem dar chance de resposta, eu termino apontando pra sacada, me viro e ando.

Eu vejo a falta de noção e medo desta loli, e me aproximo dela um pouco mais, pra evitar qualquer merda.

"Talvez ela saiba voar...? Não, nada a vê."

- Veja bem, não sou deste mundo, você já deve saber disso, me diga o que você sabe, prometo falar muito bem de você ao seus superiores, você me ajuda, eu te ajudo e todo mundo se dá bem, certo?

"Ela se referiu a mim como "nobre espírito", será que é apenas um modo de dizer por aqui?" 


- Vamos começar com algo que você mencionou agora, você me chamou de nobre espírito, o que isso significa?

Ela ainda balançando os pés, agora sorri mostrando bem os dentes e suas presas (sim), e Malakai percebe a atuação da cidadã, e também que a cauda dela se meche para la e para cá.

-Eu sei, hmm eu sei que vocês são parte da profecia.


Ela limpa a garganta e continua com uma voz mais "Séria". 


- 05 Nobres espíritos serão escolhidos, dentro do redemoinho infinito de almas, lugar e tempos diferentes, costumes e falas diferentes, mas serão os heróis desta terra... ou algo assim era o cântico sobre vocês. Diz que cinco seres irão ser trazidos a esse mundo com o propósito de ajudar em algo, ou mudar algo que levaria ao fim desse mundo, tem 12 raças de seres racionais, inúmeros monstros Deuses e Demonios, eu também sei que mais tarde depois de descansar você vai se encontrar o rei, e que eu não fui colocada aqui a contragosto, na verdade eu competi para estar aqui com você, mas...


Ela desce do corrimão, e dando um meio passo, ela desliza o dedo no peito de Malakai até o queixo o segura e diz ronronando.


-Agora que eu te ajudei, eu quero que você me ajude a me sentir bem. (aparentemente foi com dolo sexual)

"Caramba, que insano, estou praticamente dentro de um jogo! E essa loli... Isso não vai acabar bem... Digo, iria "acabar bem" de certa forma, mas me sinto alienado, não estou a vontade, não está certo... O que devo fazer, pense!"

- Certo, certo, não quero te decepcionar, pequena loli, de onde eu venho, normalmente as pessoas se conhecem bem antes de qualquer outra coisa acontecer, então eu posso arranjar um outro jeito de não deixar sua noite em branco.

Toco em umas das orelhas e afago, sendo gentil mais por curiosidade do que afeto.

- Pequena loli, qual é o seu nome e... de que raça você é? Você também disse que competiu pra estar aqui, correto? Que tipo de competição você se deu ao trabalho de participar?

Toco na outra orelha e afago.

Loli escreveu:

-Que lugar chato esse seu mundo, hmpf!

- hahahahaha! Talvez tenha razão.

Biyako escreveu:

-Meu nome é Biyako, eu sou a representante de uma raça de meio humanos, a minha tribo é dos felinos. É teve uma competição com luta, poesia e beleza para definir qual representante das raças receberia a graça de perder a virgindade para um dos grandes espiritos nobres da lenda.

- Oh! Além de uma linda gatinha e fofa, boa com palavras e reflexões, você desce a porrada nos outros? hahaha Me convenceu, eu quero que você seja minha guia nas aventuras que este mundo oferece.

Biyako escreveu:

-E você, você também era um grande guerreiro, um poeta solitário buscando o amor perdido, um princípe? Você me chamou de loli, o que é isso?

- Me chamo Malakai, é um prazer conhecê-la, Biyako.

O sorriso nervoso relaxa.

- No meu mundo, nós avançamos muito no tempo e evolução, nele não há magia, nem de raças como você, nós temos algo que chamamos de tecnologia, ela praticamente é a nossa "magia". Eu era um quase Doutor, médico, hmmm... Eu meio que curava as pessoas, eu estava estudando pra me tornar um Curador por completo, mas acabei...caindo por aqui.

- Ah! Err... loli é um modo de me referir a alguém com uma aparência semelhante a sua, no meu muito algumas meninas se vestiam como você, mas eram humanas.

O sorriso nervoso volta.

- Espera! Você disse virgem!? Quantos anos você tem, Biyako?

Eu dou meio passo pra trás e a solto cautelosamente.